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Ao volante, o telemóvel pode esperar [2022-10-2] [topo][voltar][alterar][eliminar][partilha]
A fiscalização do uso do telemóvel durante a condução vai intensificar-se durante a próxima semana com uma campanha promovida pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), pela Guarda Nacional Republicana (GNR) e pela Polícia de Segurança Pública (PSP).
Denominada “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, a iniciativa arranca na segunda-feira e prolonga-se até dia 10, inserindo-se no Plano Nacional de Fiscalização de 2022, segundo comunicado conjunto das três entidades. Além da fiscalização, a campanha visa também a sensibilização dos condutores para os riscos potencialmente fatais da utilização indevida do telemóvel enquanto se conduz.
Assinalando que a probabilidade de sofrer um acidente enquanto se usa o telemóvel é quatro vezes maior, devido ao aumento do tempo de reação dos condutores, as autoridades deixam ainda um alerta com os números de 2021: “Em 2021 foram detetadas 24.306 infrações relativas ao manuseamento do telemóvel durante a condução, o que representa um aumento de 5,5% relativamente ao ano anterior. É urgente travar este comportamento”.
As autoridades frisam também que “o uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito das regras de cedência de passagem”, colocando especialmente em risco os peões.
A ANSR vai efetuar ações de sensibilização dos condutores em todo o território nacional, enquanto PSP e GNR estarão presentes com operações de fiscalização em vias e acessos com grande fluxo rodoviário.
Estão previstas ações em Lisboa (segunda-feira, às 14:30, na Rotunda da República da Colômbia, no Parque das Nações), Évora (terça-feira, às 09:00, na EN114), Faro (quinta-feira, às 16:00, na Rotunda do Teatro Municipal), Setúbal (sexta-feira, às 15:00, na Rotunda das Oliveiras, Quinta do Anjo) e Coimbra (dia 10, pelas 14:00, na Rotunda da Estação Velha).
in sítio sapo24 com base num take da Lusa
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| Mais de 44 mil condutores circulam com carta de condução caducada [2022-4-27] [topo][voltar][alterar][eliminar][partilha]
Milhares de condutores portugueses arriscam uma multa e a carta caducada por não terem renovado o título de condução.
De acordo com a imprensa nacional desta terça-feira, mais de 44 mil condutores com 50 anos falharam a renovação do documento durante o ano de 2021. Os dados, avançados pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT).
Recorde-se que os condutores de veículos ligeiros e motociclos estão obrigados, desde 2008, a renovar a carta após os 50 anos.
De acordo com os especialistas, muitos ter-se-ão esquecido ou confundido os prazos, visto que a lei mudou.
in sítio do cmjornal
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| Estudo da ANSR: acidentes rodoviários custam 3,03 porcento do PIB [2022-4-4] [topo][voltar][alterar][eliminar][partilha]
Os acidentes rodoviários registados em Portugal no ano de 2019 tiveram um custo económico e social para o país estimado em 6.422,9 milhões de euros, valor que representa 3,03% da riqueza criada no país nesse ano. Esta é uma conclusão retirada do estudo sobre ‘O Impacto Económico e Social da Sinistralidade Rodoviária em Portugal’, desenvolvido pelo Centro de Estudos de Gestão do ISEG (Instituto Superior de Economia e Gestão) e apresentado pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
O estudo procurou identificar as consequências para a economia e para a sociedade da sinistralidade rodoviária, havendo uma redução desse mesmo impacto nos últimos anos, embora fique a certeza de que é possível fazer mais para reduzir ainda mais a severidade em termos económicos e sociais dos acidentes rodoviários.
Do valor total apontado pelo estudo, a maior fatia (83,5%) é referente a acidentes com vítimas, totalizando 5.362,7 milhões de euros (2,53% do PIB), respeitando os restantes 1.060,1 milhões de euros (0,5% do PIB) a acidentes sem vítimas e que geraram apenas danos patrimoniais.
Rui Ribeiro, presidente da ANSR, sublinha que “assistimos, nas últimas décadas, a uma redução importante da sinistralidade rodoviária, em Portugal, e isso deve ser assinalado. É notável que em 25 anos tenhamos passado de custos económicos e sociais que representavam 7% do PIB para um valor que se situa em torno de 3%, a preços de 2019 e que tenhamos reduzido em mais de 70% o número de vítimas mortais no mesmo período”.
No entanto, refere ainda o mesmo responsável, “estamos ainda a uma distância considerável do nosso objetivo maior: o da sinistralidade zero e esse deve ser um desígnio nacional!”. E, aponta ainda Rui Ribeiro, “o investimento em segurança rodoviária tem de ser um desígnio nacional. Portugal tem tudo o que necessita para ser um exemplo a nível europeu nesta matéria, mas para isso são fundamentais um claro compromisso político e o envolvimento de toda a sociedade”.
Entre os acidentes com vítimas, a maior componente do custo total, representando 64,7% desse valor, respeita aos custos humanos, estimados em 3.471,1 milhões de euros (1,635% do PIB). A segunda componente mais expressiva (representando 26,8% do total) refere-se à perda bruta de produção, estimada em 1.438 milhões de euros (0,677% do PIB) em 2019. No seu conjunto, os custos humanos e a perda bruta de produção representam 91,5% do custo total dos acidentes rodoviários em Portugal.
Os danos na propriedade causados por acidentes rodoviários com vítimas são estimados em 263,9 milhões de euros (0,124% do PIB). Os custos com os tratamentos médicos das vítimas de acidentes rodoviários são estimados em 84,6 milhões de euros (0,04% do PIB), enquanto os custos administrativos são quantificados em 78,5 milhões de euros (0,037% do PIB).
O valor dos outros custos ascende a 26,6 milhões de euros (0,013% do PIB). Se considerarmos também os acidentes apenas com danos materiais sem vítimas, os danos na propriedade resultantes de acidentes rodoviários com e sem vítimas são estimados em 1.324,1 milhões de euros (0,62% do PIB).
Sinais positivos
Apesar destes números, nos últimos 25 anos, assistiu-se a uma significativa redução do custo económico e social da sinistralidade rodoviária com vítimas em Portugal, de um valor anual que chegou a ultrapassar 7% do PIB para um valor que estabilizou nos últimos anos em torno dos 2,5% do PIB a preços correntes de 2019.
O principal contributo para a redução anual do custo económico e social dos acidentes rodoviários foi dado pelos ganhos significativos registados na redução do número de vítimas com maior grau de gravidade, assinalando-se em particular a redução de 70% no número de vítimas mortais neste período e a diminuição em 80,7% no número de feridos graves.
Outras conclusões interessantes deste estudo apontam que os atropelamentos constituem a natureza de acidente com o custo económico e social médio mais elevado entre as diferentes categorias, com um valor estimado em 161.737 euros por acidente, embora seja outro tipo de acidentes, os que resultam em vítimas por intermédio de veículos agrícolas, os que mais custo aportam à sociedade, estimando-se em 466.998 euros por acidente.
Entre 1995 e 2019, Portugal investiu cerca de 33.682 milhões em infraestruturas rodoviárias tendo no mesmo período evitado 174.810 milhões de euros em custos económicos e sociais, valor que corresponde a cerca de 82,3% da riqueza criada em Portugal em 2019, e que é mais de cinco vezes superior ao valor investido. Também neste período foram evitadas a perda de 24.140 vidas, de 170.456 feridos graves e de 211.615 feridos leves.
in sítio motor24.pt
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| PSP deteve este ano 21 pessoas com excesso de álcool a conduzir trotinetas [2021-12-6] [topo][voltar][alterar][eliminar][partilha]
A PSP apelou a todos os cidadãos que diariamente ou casualmente utilizam estes veículos para que o façam com respeito pelos utentes da via pública, quer para a sua segurança quer para a segurança de terceiros.
A PSP deteve 21 pessoas, desde o início do ano e até 15 de novembro, por condução de trotinetas com taxa de alcoolemia igual ou superior a 1,2 gramas/litro, mais do que triplicando as detenções do ano anterior.
Numa resposta enviada à Lusa, a PSP revelou que os condutores de trotinetas têm sido alvo "tanto de ações de fiscalização, como de sensibilização" por parte das autoridades, acompanhando a tendência de aumento da utilização de trotinetas e as consequentes questões relativas à segurança rodoviária.
Em 2017 foram detidos dois cidadãos por condução de trotinetas com álcool no sangue superior a 1,2 g/l, não tendo sido registadas detenções desta natureza no ano de 2018.
No entanto, em 2019, ano em que verificou um aumento exponencial da utilização/circulação deste tipo de veículos, foram detidos 50 cidadãos e, em 2020, considerando as restrições do contexto pandémico, foram detidas seis pessoas.
Este ano, e até 15 de novembro, a PSP refere já terem sido detidos 21 cidadãos pela prática deste crime, sendo entendimento das autoridades que o aumento está relacionado "com o aliviar das medidas de contenção pandémica e o retorno à dita 'normalidade".
No contexto de infrações relacionadas com a condução de trotinetas sob a influência de álcool, a PSP registou oito contraordenações em 2017, quatro em 2018, 21 em 2019, 10 em 2020 e 14 entre janeiro e outubro 2021.
A PSP apelou a todos os cidadãos que diariamente ou casualmente utilizam estes veículos para que o façam com respeito pelos utentes da via pública, quer para a sua segurança quer para a segurança de terceiros.
A Bolt, plataforma que junta na sua aplicação móvel TVDE, trotinetas e bicicletas, desenvolveu uma inovação tecnológica para testar se o utilizador de uma trotinete elétrica está alcoolizado, podendo impedi-lo de desbloquear o veículo e fazer a viagem.
Esta funcionalidade irá estar operacional entre as 00:00 e as 06:00 e será "um teste de reação em que será medido o tempo em que se responde a um 'jogo' para avaliar se a pessoa está em condições para conduzir em segurança".
Na aplicação do telemóvel, após escolher a viagem de trotineta, o utilizador irá ter de fazer um jogo (com a imagem de um capacete) que irá aparecer no ecrã, sendo pedido que se toque na imagem de forma a medir o tempo de reação entre o surgimento do capacete e o ato de tocar no mesmo.
Se a reação for considerada muito lenta, a aplicação recomenda que seja pedido um TVDE (transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica) e bloqueia a escolha da opção trotineta.
in sítio do DN
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| Acidentes nas estradas portuguesas provocados por animais aumentam há dois anos [2021-7-22] [topo][voltar][alterar][eliminar][partilha]
O número de acidentes provocados por animais nas vias portuguesas tem vindo a aumentar desde 2019, registando desde o início desse ano até maio de 2021 um total de 5304 acidentes — a grande maioria provocados por animais domésticos, provocando 240 feridos e uma morte. A notícia é avançada pelo Jornal de Notícias esta quarta-feira, 21, segundo dados divulgados pela Guarda Nacional Republicana (GNR) que aponta os períodos de confinamento em que a circulação foi reduzida como possível causa para aumento.
Em 2019 os números apontam para 1762 sinistros provocados por animais na via o que resultou em 120 feridos, mas olhando para 2020 o número de acidentes sobe 44,8% com 2551 sinistros registados e 92 feridos. Só até maio de 2021 já estavam sinalizados 991 novos casos de acidentes.
“No ano de 2020, existiu uma diminuição significativa da circulação automóvel, encontrando-se as vias mais disponíveis à ocupação por animais”, justifica a GNR ao JN, dando os períodos de confinamento impostos pelas medidas de combate à pandemia como uma possível causa para o aumento de animais nas estradas. Muitos deles acabaram por abandonar zonas rurais e de descampados para chegarem a zonas urbanas.
No total, dos 5304 sinistros, 3474 foram provocados por animais domésticos e 1830 foram provocados por animais selvagens. E no que diz respeito a estes últimos dados, aqui registou-se um aumento do número de javalis (560 acidentes em 2020) que “deixaram de perceber a estrada como uma ameaça porque não havia tráfego durante o confinamento”, admitiu António Mira, docente da Universidade de Évora e coordenador do projeto Life Lines, uma iniciativa que quer minimizar os efeitos negativos das infraestruturas na fauna reduzindo a mortalidade desta.
Quando aos animais domésticos, sobretudo os cães que provocaram a maioria dos acidentes (1428) em 2020, António Mira diz que também a situação pandémica poderá ter existido “maior abandono”, diz citado pelo JN, uma vez que nestas alturas de crise há “graves problemas económicos” e que as próprias pessoas estando em casa “não podiam vir com os animais à rua”.
O distrito de Portugal mais afetado, tendo em conta registos de 2019 até fevereiro deste ano, é Viseu, que regista 427 acidentes, seguido de Braga (353), Porto (319) e Faro (305). Apesar de se registarem alguns em autoestradas, a maior parte dos sinistros é em estradas nacionais e arruamentos.
in jornal Observador
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